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Quão segura é a energia geotérmica?

A utilização da energia do subsolo abre um horizonte de possibilidades que beneficia consumidores e empresas, pela abundância e natureza renovável deste recurso natural e limpo. Contudo, o arranque da Energia Geotermia Figueira da Foz e noutras cidades terá de superar uma certa desconfiança que ainda persiste entre investidores, governos e utilizadores: a energia geotérmica é 100% segura? Gera algum tipo de poluição?

A investigação em energia geotérmica garante a segurança dos sistemas de recolha geotérmica se os protocolos de ação estabelecidos forem respeitados. Os métodos existentes para extrair e utilizar o calor contido na crosta terrestre não acarretam riscos para as populações humanas ou para o ambiente.

A Alemanha, a Suécia e outros países europeus lideram a procura de energia geotérmica e o seu nível de exigência em termos de segurança não é inferior ao exigido em Espanha. Isto se deve, em parte, ao risco mínimo de incêndios e explosões desta energia.

Embora os hidrocarbonetos sejam altamente inflamáveis ​​e estejam envolvidos em todos os tipos de escândalos ambientais, a energia geotérmica carece desta má publicidade graças às emissões zero de CO2 e outros agentes poluentes. A probabilidade de água contaminada vazar para o solo durante a exploração é muito baixa.

No entanto, a extração geotérmica é uma solução cujos efeitos a longo prazo devem ser analisados ​​em profundidade. Embora este recurso tenha sido explorado desde os tempos da civilização etrusca, o efeito das ferramentas e tecnologias modernas no subsolo é objeto de estudo.

Assim, o projecto WarmteStad nos Países Baixos foi cancelado devido a uma alegada probabilidade de tremores devido à actividade de perfuração. Por outro lado, um estudo publicado na revista Nature revelou que as explorações geotérmicas contribuem para reduzir o risco de sismos em áreas sísmicas.